“Da liquidez” na tradição á mesa: alimentação, encantos e desencantos de estudantes de nutrição que migram para a capital
Referencia Recomendada: Maia-Franco, J., Anderson, L., & Soares-Formiga, N. (2019). “Da liquidez” na tradição á mesa: alimentação, encantos e desencantos de estudantes de nutrição que migram para a capital. Revista de Psicología GEPU, 10 (1), 77-96.
Resumen: Este trabalho pretende explorar a dimensão dos hábitos alimentares, atentando para as modificações consequentes de um estilo de vida impresso aos estudantes do curso de Nutrição da UFRN ao se transferirem para a capital. Tendo em vista as implicações, os valores relacionados à alimentação e a complexidade envolvida, buscou-se ainda relacionar as divergências do que é se alimentar no seu interior de origem e/ou na capital do estado. O marco teórico referencial foi o pensamento complexo. O corpus foi constituído por dois tipos de materiais: os oriundos da associação livre de palavras e autobiografias alimentares. Utilizou-se a análise de conteúdo. Os resultados evidenciaram três categorias de análise: tempo, sabor e tradição. Concluiu-se que o fenômeno alimentar é influenciado por tais dimensões, projetando-se do biológico para o cultural, do individual para o coletivo, uma vez que as interações entre indivíduos produzem a sociedade e está retroage sobre os indivíduos.
Palabras clave: Alimentação, Complexidade, Associação livre de palavras, Autobiografias alimentares, Análise de conteúdo.
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Abstract: This work intends to explore the dimension of eating habits, considering the consequent modifications of a printed lifestyle to the students of the Nutrition course of UFRN when transferring to the capital. Considering the implications, the values related to food and the complexity involved, it was also tried to relate the divergences of what is to feed in its interior of origin and / or in the capital of the state. The theoretical frame of reference was complex thinking. The corpus consisted of two types of material: those derived from free association of words and food autobiographies. Content analysis was used. The results showed three categories of analysis: time, flavor and tradition. It was concluded that the food phenomenon is influenced by such dimensions, projecting from the biological to the cultural, from the individual to the collective, since the interactions between individuals produce society and this feedback on individuals.
Keywords: Food, complexity, free association of words, food autobiographies, content analysis.
Recibido: 18 de Diciembre de 2018 / Aprobado: 23 de Junio de 2019
Lígia Anderson da Silva. Mestrandas em Psicologia Organizacional e do Trabalho, do Curso de Mestrado Profissional em Psicologia Organizacional e do Trabalho.
Nilton Soares Formiga. Doutor em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba. Estágio de Pós-Doutrado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Atualmente é professor da Pós-graduação em Psicologia Organizacional (nível mestrado) na Universidade Potiguar, Natal-RN, Brasil. E-mail: nsformiga@yahoo.com
Introducción
A adolescência abrange a faixa etária entre 10 e 20 anos, e após os 17 anos é considerada adolescência tardia (Souza, 1989; OMS, 1995). Nessa fase, geralmente, observam-se determinadas condições características do final desse período de vida (a saber: o estabelecimento da identidade sexual, vinculo e engajamento com os vínculos de trabalho, criação de sistema pessoal de valores morais, capacidade de manter relações amorosas e retorno ao relacionamento mais estável com os pais) (cf. Bastos, 1992).
Segundo Jacobson, Eisentein e Coelho (1998) por ser a adolescência o período de transição entre a infância e a vida adulta, pode-se considerá-la o momento privilegiado para colocar-se em prática medidas preventivas e de intervenção para um comportamento socialmente desejável, uma vez que os hábitos sociais (por exemplo, buscas de experiências, relacionamento com os pares de iguais, com a religião e espiritualidade, normas e controle de comportamento escolar e familiar, bem como, os hábitos alimentares) desenvolvidos por esse sujeito, especialmente, quando o este afirma a sua independência, tornando-se responsável por suas atitudes, as quais podem ir desde a tomada de decisão para um determinada tipo de diversão a escolha profissional e, inclusive, às próprias ingestões alimentares; esta última, podendo aparentemente, persistir na idade adulta.
Na literatura em geral sobre o tema do estilo de vida em jovens e adolescentes, alguns estudos (cf. Nahas & Marqueze, 2001; Marcon & Farias, 2001; Simão, 2008) revelam que as condutas adquiridas durante a fase universitária poderiam se estender nas outras fases da vida. Nesta perspectiva, ao ingressar em uma universidade, muitos adolescentes deixam a sua cidade de origem e a sua família, passando a viver sozinhos ou com grupos de estudantes, apreendendo novas percepções, condutas e atitudes, que necessariamente, podem não corresponder ao estilo que já haviam sido estruturados psicossocialmente. Pinto (2006) fala que tais mudanças acabam sequenciando modificações, quer seja no âmbito social, quer seja em relação ao cuidado de si em uma forma mais ampla; com isso, as alterações neste estilo de vida podem interferir na formação psíquica e social, bem como nas condições nutricionais e na vulnerabilidade biológica desse grupo.
Segundo Vieira et al (2002), somadas as intensas alterações biológicas e instabilidade psicossocial, próprias da adolescência, as mudanças sociais, como novas relações sociais, adoção de novos comportamentos e abandono da relação familiar, oriundas do ingresso no meio universitário podem tornar esse grupo vulnerável a circunstâncias que colocam em risco sua saúde.
Comer não é apenas um ato biológico e fisiológico, mas determinado por múltiplos fatores, impregnados de aspectos simbólicos, carregados de contradições e ambiguidades. Além das combinações de ingredientes e técnicas, o ato está associado às representações, crenças e práticas, que expressam a cultura (ELIAS, 2009).
Diez-Garcia (1994) afirma que as práticas alimentares vão dos procedimentos relacionados à preparação do alimento ao seu consumo propriamente dito, expressando a subjetividade veiculada, a identidade cultural, a condição social, a religião, a memória familiar e a época na qual vivenciam essa experiência.
Assim sendo, este trabalho foi elaborado na expectativa de discutir tais questões explorando algumas dimensões dos hábitos alimentares, em especial as modificações consequentes do estilo de vida impresso aos estudantes do curso de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte ao se transferirem para a capital.
Metodología
Resultados e discussão
De acordo com Brillat-Savarin (1995, p. 69), o conceito de alimento envolve uma enorme gama de elementos que nos constitui, mas uma resposta científica leva ao atendimento de que os alimentos são “substâncias que submetidas ao estômago podem ser animalizadas pela digestão e reparar as perdas sofridas pelo corpo humano nas atividades da vida”. Esse conceito, como se pode constatar, necessita de amplitude.
Neste estudo foi evidenciado o fato de que comer ultrapassa o fator biológico e fisiológico, sendo um ato constituído de diversos outros elementos, incluindo o valor simbólico do alimento, a expressão cultural que está por trás de todos os ingredientes e o sabor da comida. Pode-se perceber tanto na primeira, quanto na segunda fase da pesquisa, o quão importante é o ato de comer para os jovens universitários que abandonam o ambiente familiar e são forçados a cuidar de si sozinhos.
O ato de comer pode relacionar-se diretamente com o pensamento complexo, pois o ser humano é “biológico-sociocultural” e os fenômenos sociais (incluindo o ato de comer) são, ao mesmo tempo, econômicos, culturais, psicológicos (Morin, 2005). O fenômeno da alimentação é constituído por dimensões que se projetam do biológico para o cultural e do individual para o coletivo. A inseparabilidade dessas dimensões possibilita julgar o alimento e o ato de comer como componentes da identidade humana. Com o alimento físico são incorporados os significados que o envolvem. “O repertório alimentar consolida a identidade coletiva, identifica o grupo social e estabelece o grau de pertencimento a uma cultura” (Fischler, 1995).
Nesse sentido, Klotz-Silva, Prado & Seixas (2017) trataram de exercitar uma aproximação inicial à categoria hábito, indicando que a trajetória de debates em torno dela é longa, ao mesmo tempo que nos coloca diante de reflexões bastante elaboradas e sofisticadas. Tomando os modos de utilização da noção de hábito alimentar na produção de conhecimento no campo alimentar-nutricional e colocando-a em diálogo com conceitos das Ciências Humanas e Sociais, buscamos indicar a complexidade que marca a ideia de hábito. Silva (1999) afirma que os hábitos alimentares são as formas com que os indivíduos selecionam, consomem e utilizam os alimentos disponíveis. Os hábitos alimentares incluem os sistemas de produção, armazenamento, elaboração, distribuição e consumo de alimentos. Em que o padrão alimentar dos indivíduos segue um conjunto de critérios que vão desde os hábitos alimentares e socioculturais – incutidos desde criança – até os tabus e preceitos religiosos.
Considerando a perspectiva da técnica de associação livre de palavras, é possível observar o seguinte resultado (ver quadro 1); no que se refere as respostas induzidas percebeu-se que, as respostas foram todas distintas para as duas situações, ou seja, impressões que fossem idênticas tanto para a alimentação na cidade de origem, quanto na capital. Tal fato demonstra como em cada sociedade, as relações com a alimentação estão intrinsicamente ligada à cultura e estruturas socias que as rege; em outras palavras, as preferências alimentares, o simbolismo dos alimentos e os hábitos culinários estão ideologicamente relacionados com o ambiente que o indivíduo se insere ou se inseriu.
Nesse cenário, De Garine (1987), ao resgatar o pensamento de Margaret Mead (1969), destaca que as escolhas alimentares dos seres humanos estão relacionadas às possibilidades de alimentos disponibilizados pelo meio e ao potencial técnico que possuem. De acordo com Contreras & Gracia (2011), e Woortmann (2007) as escolhas alimentares, que são as formadoras dos hábitos alimentares, constituem parte da totalidade cultural. Para Contreras & Gracia (2011), pode-se afirmar que “somos o que comemos”, tanto no aspecto fisiológico como no espiritual, ao “incorporar” psicossocialmente os elementos culturais daquilo que ingerimos, que podem ser desde elementos ligados à espiritualidade como à memória afetiva. Pela mesma razão, defendem que “comemos o que somos”.
Em percepção semelhante, Woortmann (2007), em estudos sobre dimensões sociais da comida entre os camponeses, defende a “comida” para este grupo como sendo uma “categoria cultural nucleante” que se articula a “trabalho” e a “terra”, e que as escolhas alimentares que incluem alimentos proibidos, permitidos e os preferidos estão ligadas às dimensões de gênero, memória, família, identidade e também religião, etc.
DaMatta (2001) defende que “o jeito de comer define não só aquilo que é ingerido como também aquele que ingere”. Pode-se afirmar, portanto, que comer é mais do que apenas um ato de sobrevivência; é também um comportamento simbólico e cultural.
Desse modo, pode-se refletir em direção a definição de Bauman (2000) em relação a sociedade líquido-moderna; na concepção deste autor, na sociedade contemporânea, as condições sob as quais agem seus membros mudam num tempo mais curto do que o necessário para a consolidação, em hábitos e rotinas, das formas de agir. Os fluídos não são fixos ao espaço e estão ligados ao tempo, no entanto os sólidos tem uma clara dimensão espacial neutralizando o impacto - diminuindo o significado - efetivamente resistindo ao fluxo ou irrelevante retorno do tempo. Podendo assim considerar essa metáfora as respostas associadas à alimentação em Natal seria algo fluído sem, determinado pelo fluxo de tempo que acontecem não compreendendo uma consolidação.
Nessa perspectiva, é importante ressaltar que a comida participa da construção do corpo não só do ponto de vista da sua materialidade como também nos aspectos culturais e simbólicos. O alimento se diferencia de outras formas de consumo porque ele é literalmente incorporado, atravessando as fronteiras. Como afirma Fischler (2001, p. 66), “nós nos tornamos o que nós comemos” Trata-se de uma relação profundamente íntima, realizada cotidianamente, um exercício que implica em risco e confiança (Korsmeyer, 2002). As elaborações atuais sobre o comer compreendem que esta ação tem deixado de ser vista apenas como formas de expressão e afirmação de identidades sociais para se inscrever no centro do processo de construção da própria identidade (Poulain, 2003).
Por fim, Renée Valeri (1989) afirma ainda que, qualquer que seja o grupo social estudado, a alimentação vai se apresentar não apenas como satisfação de uma necessidade fisiológica, mas sobretudo como uma forma de comunicação, no qual tudo se apresenta como um conjunto de símbolos que constitui para aquele grupo um critério de identidade. Uma das dimensões desse fenômeno é a que se refere à construção de identidades sociais/culturais. No processo de construção, afirmação e reconstrução dessas identidades, determinados elementos culturais (como a comida) podem se transformar em marcadores identitários, apropriados e utilizados pelo grupo como sinais diacríticos, símbolos de uma identidade reivindicada.
Parodiando o conhecido adágio de Brillat-Savarin (1989), "dize-me o que comes e te direi quem és", que j á foi transformado em "dize-me o que comes e te direi de onde vens", ele ainda afirma:
Dize-me o que comes e te direi qual deus adoras, sob qual latitude vives, de qual cultura nascestes e em qual grupo social te incluis. A leitura da cozinha é uma fabulosa viagem na consciência que as sociedades têm delas mesmas, na visão que elas têm de sua identidade.
Os universitários apresentaram três categorias, a discutir: tempo, tradição e sabor que foram tomadas como categorias a priori para a segunda fase da pesquisa, que foi o estudo detalhado dos escritos alimentares de outros estudantes, conforme análise apresentada a seguir.
O alimento se tornou um artefato misterioso,[…], um ‘objeto comestível não identificado’ […]. ‘Envelopado, condicionado, sem vida, sob um celofane, sob uma pele ou uma casca de plástico, ele flutua por assim dizer dentro de no man’s land extratemporal: o frio, a vida ou a desidratação o protege contra a corrupção, ou seja, contra o tempo; mas, ao mesmo tempo, eles o tiram a vida (Fischler, 2001, p. 218).
Na verdade, isto implica uma nova construção social do tempo, expressa numa representação interna diferenciada. Surgem as noções de “tempo útil” e de que “tempo é dinheiro”. Gera-se daí a preocupação com “o bom uso do tempo” ou a condenação do ócio e a repressão a vagabundagem, da mesma forma que se articulam estratégias para exercer uma vigilância sobre o tempo [...] (MENNABARRETO; ADES; PASAVENTO, 1991).
Quando se analisam as questões do tempo, as delimitações que distinguem a especialidades científicas, bem como seu aparato conceitual específico, não podem servir de critério único de classificação. As noções de tempo físico, tempo biológico, tempo 24 social, tempo vivido, focalizadas por disciplinas científicas distintas, qualificam diferentes dimensões da temporalidade e permitem a percepção fundamental da interpretação entre “natureza” e “sociedade”. (OLIVA, 1991)
O que somos e a cultura em que vivemos podem ser expressos através daquilo que comemos, pois podemos fazer afirmações sobre nós mesmos a partir da comida que utilizamos. Mas não apenas a comida como alimento para o corpo, porém todos os códigos que ela incorpora: a sequência dos pratos servidos; a escolha do alimento apropriado para cada situação (PINTO, 2006).
Almoço em família, almoço de domingo, jantar com amigos, jantar à luz de velas, almoço de negócios, coquetel, recepção, piquenique... Qualquer que seja a forma, a refeição, mais que uma prática de distinção, constitui-se em um acesso privilegiado ao funcionamento das estruturas do pensamento de culturas, dizem alguns, mas prefiro dizer, do próprio ser humano. Nada, na nossa vida social cotidiana, é mais sensível do que a prática culinária e o seu consumo, socializado, ritualizado, codificado e carregado de significados. À mesa, os convivas podem se encontrar e comungar dos mesmos gostos, das mesmas práticas e crenças, das mesmas sensibilidades [...] (MORIN, 2003, p.297 )
Considerações Finais
Alimentar-se não significa simplesmente ingerir alimentos. Há uma inter-relação entre os aspectos social, cultural, religioso, ecológico, ético e mítico que vão interferir sobre a escolha do alimento, bem como sobre sua preparação. Sendo impossível, como quer a ciência, ressaltar apenas partes desse todo. O ato alimentar é um espectro amplificado dos componentes sensoriais, bioquímicos, fisiológicos, anatômicos, sociais, psicológicos, culturais que compõem, de forma indivisível, homem-mundo.
Seria difícil pensar em outro aspecto da vida humana mais profundamente conectado com a sobrevivência básica e, ao mesmo tempo, com elementos social e simbolicamente construídos do que a alimentação. Consequentemente, não há dimensão da vida social humana que incorpore melhor as contradições do processo cotidiano de tomada de decisão. É exatamente essa qualidade dos hábitos e escolhas alimentares em incorporar, acomodar e intensificar o conflito implícito entre o que é biologicamente necessário, socialmente desejado, ecologicamente possível e historicamente assimilado que foi o tópico desta discussão.
Percebeu-se que indivíduos são mais do que produtos do processo reprodutor da espécie humana, mas o processo é produzido por indivíduos a cada geração. As interações entre indivíduos identificam a sociedade e está retroage sobre os indivíduos. A cultura, no sentido genérico, emerge destas interações, reúne-as e confere-lhes valor. Indivíduo/sociedade/espécie sustentam- se, pois, em sentido pleno: apoiam-se, nutrem-se e reúnem-se. Todas as transformações na vida dos estudantes que colaboraram com a pesquisa tiveram um efeito sobre o comportamento alimentar, influenciados por fatores internos, autoimagem, necessidades fisiológicas e saúde individual, valores, preferências e desenvolvimento psicossocial. E por fatores externos, hábitos familiares, amigos, valores e regras sociais e culturais, mídia, modismos, experiências e conhecimentos do indivíduo.
Sendo assim, observou-se a grande influência que atinge o ato de alimentar-se ao sair de casa, visto que o mesmo ultrapassa o significado biológico e foi construído sob a influência de uma identidade social, sofrendo variações de acordo com o modo de vida, do indivíduo. Vale ressaltar, contudo, que, por mais que haja variações, a identidade alimentar do estudante não se transforma por completo, reafirmando a complexidade do ser e o valor das experiências vividas.
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